As perdas de água em sistemas de abastecimento são definidas como a diferença entre o volume total de água produzido nas estações de tratamento e a soma dos volumes medidos pelos hidrômetros instalados nas residências dos clientes.
Necessidade de produzir mais.
Gerando mais custos.
+
Arrecadar menos.
=
Menos recursos para investimentos em melhorias.
Menor disponibilidade de água
=
Maior probabilidade de falta de água em períodos de seca.
PERDAS FÍSICAS OU REAIS: é o tipo de perda no qual se perde água de fato, correspondem aos volumes de água que não são consumidos, por serem perdidos através de vazamentos em seu percurso, desde as estações de tratamento de água até os pontos de entrega nos imóveis dos clientes. Esses vazamentos ocorrem, principalmente, devido ao desgaste das tubulações com seu envelhecimento e as elevadas pressões. Existem dois tipos de vazamentos: os vazamentos visíveis, que afloram na superfície do pavimento e das calçadas, normalmente informados pela população; e os vazamentos não visíveis, que não afloram na superfície e cuja localização depende da realização de ações de varredura nas redes e ramais para sua localização, com a utilização de equipamentos por métodos acústicos.
PERDAS NÃO FÍSICAS OU APARENTES: correspondem aos volumes de água que são consumidos, mas não são contabilizados pela empresa, principalmente devido às irregularidades (como fraudes e ligações clandestinas, os chamados “gatos”), e à submedição dos hidrômetros. Assim, a parcela de perdas não físicas ou aparentes representam, basicamente, perda de faturamento da empresa, não equivalendo à perda física do recurso hídrico.
Quanto mais antiga a infraestrutura de saneamento, maior a tendência de vazamentos. Dessa forma, as ações de perdas devem ser um esforço contínuo.